O Secretário de Administração do Estado do Piauí, Franzé Lima assegurou na tarde desta terça-feira (6 de janeiro de 2015) que o Governo vai concluir o pagamento dos servidores estaduais, referente a folha de dezembro de 2014, deixada pelo Governo anterior e que já está garantido o pagamento da folha de janeiro de 2015. Em entrevista ao Jornal do Piauí, na TV Cidade Verde, o secretário afirmou que o pagamento de servidores é sagrado e será prioridade do Governo Wellington Dias. "O governo está a pão e água.

Estamos contendo despesas para honrar o que é sagrado. Não podemos fugir da folha de pagamento. Usaremos a maior parte dos recursos do Fundo de Participação do Estado (FPE) para pagar os servidores, porque não queremos criar ainda mais instabilidade. Vamos seguir a tabela deixada para dezembro e apresentar nova tabela para o ano de 2015. Já estamos com o desenho da folha de janeiro", esclareceu Franzé Lima.Secretário de Administração do Estado do Piauí, Franzé Lima

Terceirizados e comissionados

O secretário garantiu ainda que os terceirizados que estavam na folha de pagamento permanecem no calendário e receberão os salários, já para as empresas terceirizadas, a situação é mais complicada. "Contratou-se vários tipos de serviços e hoje existe uma quantidade muito grande de empresas que não temos como pagar. São aquelas que forneceram na informalidade, acreditando no governo. Estamos orientando que elas busquem a justiça e transformem o débito em precatório, para um dia ser pago", explicou o secretário. Por outro lado, as empresas que estavam formalizadas tiveram os contratos suspensos, mas os valores empenhados devem ser pagos dentro de um acordo a ser firmado entre elas e o governo. "Esse é o nosso compromisso, mas vamos ver caso a caso e fazer um pacto, um parcelamento da dívida, para conseguir pagar. O que podemos confirmar é que os serviços prestados a partir de agora serão pagos regularmente", afirmou Franzé. Sobre os comissionados, Franzé explicou que 50% dos cargos estão sendo exonerados e que a medida faz parte de um esforço para que o Estado saia do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal.