Escrito por Saraiva    Qui, 12 de Fevereiro de 2015 10:19    Imprimir
Empregada da primeira-dama assassinada apaga registro de celular antes de ser presa

O Gerente de Policiamento do Interior, delegado Willame Morais Costa, revelou no Notícia da Manhã desta quinta-feira (12) que Noêmia Maria da Silva Barros, empregada da primeira-dama assassinada de Lagoa do Sítio-PI, apagou todos os registros do seu celular antes de ser presa pela Polícia Civil. A manobra chamou a atenção dos investigadores.

 

"A Noêmia foi presa porque teve algumas contradições no depoimento dela e também no celular dela todas as ligações efetuadas e recebidas foram apagadas. Por que ela fez isso e qual seria o objetivo? Leva-nos a crer que ela entra nessa história toda desse crime como partícipe do assassinato da primeira-dama. Agora faltam algumas coisinhas para o inquérito ser finalizado", comentou o delegado. Noêmia trabalhava na casa do prefeito José de Arimatéas Rabelo, mais conhecido como Zé Simão (PT), e da primeira-dama Gercineide de Sousa Monteiro Rabelo há cinco anos. Na quarta-feira (11), ela foi presa junto com o gestor municipal como principais suspeitos da morte da mulher de 35 anos.

Na chegada a Teresina, Noemia escondeu o rosto (Foto: Wilson Filho/Cidadeverde.com)

"Existem contradições nos depoimentos do ambos. O prefeito, num primeiro momento, não divulga a existência do caso amoroso. A Noêmia também não fala nada a respeito do crime e mente o horário que chega. Só com as prisões decretadas é que essas pessoas resolvem falar", revelou Willame Morais Costa.

Após a detenção de Noêmia e Zé Simão, que mantinham uma relação extraconjugal há dois anos, a Polícia Civil tem 10 dias para concluir o inquérito sobre a morte da primeira-dama de Lagoa do Sítio, que foi encontrada morta na cama de sua casa na manhã de terça-feira (10). Dois delegados foram designados para fechar o caso."Esse caso agora vai ficar por conta de dois delegados da capital. Vão ficar à frente os delegados Keiko (Luci Keiko, Gerente de Policiamento Metropolitano) e Carlos André, que trabalha na Unidade de Polícia Judiciária. Em razão das prisões, o tempo que nós temos para concluir esse inquérito é bastante reduzido: apenas 10 dias", informou o gerente de Policiamento do Interior. Com informações da TV Cidade Verde.

Última atualização ( Qui, 12 de Fevereiro de 2015 18:38 )