Escrito por Saraiva    Sex, 21 de Outubro de 2011 15:58    Imprimir
Advogado Nazareno Thé desafia promotor Eliardo a provar algo contra Jivago Castro

O discurso do advogado Nazareno Thé, que faz a defesa do engenheiro Jivago Castro no 'Caso Fernanda Lages', já não é mais de cordialidade no que diz respeito ao trabalho do promotor Eliardo Cabral, que está no comando de uma investigação paralela à da Polícia da morte da jovem de 19 anos.

Nazareno Thé, em entrevista ao programa Jornal do Piauí, da TV Cidade Verde, fez um desafio a Eliardo Cabral.

Pediu que ele provasse algo contra o engenheiro Jivago Castro, para acabar com as inúmeras insinuações de que o seu cliente teria algo a ver com Fernanda Lages. "E olha que ele é pastor, é evangélico. Mas não parece que é um homem de Deus".

O DESAFIO 
Para o advogado de Jivago, Eliardo faz ilações ao fazer insinuações de que Jivago seria um dos suspeitos. “Não existe um fiapo, uma linha sequer de investigação que leve o nome do meu cliente (Jivago) ao da vítima (Fernanda). A Polícia fez todas as investigações, possibilidades de isso acontecer, e não confirma nada. É preciso respeitar o trabalho da Polícia. Por isso eu desafio aqui o promotor a provar algo contra o meu cliente. Que ele venha à TV e diga. Se tiver alguma coisa, eu desisto desse caso”, afirmou Nazareno.

HOMEM DE DEUS?
Ele lembrou que Eliardo Cabral é pastor, de uma igreja evangélica na zona Leste de Teresina, e disse que esse discurso, as entrevistas polêmicas etc, só servem para jogar para a plateia, para aparecer na mídia. “Jesus é o caminho, a vida e a verdade. Mas que homem de Deus é esse que não fala a verdade. Só joga para a plateia, fica fazendo insinuações. Se tem o nome de alguém que ele (Eliardo) revele o nome e não fique desrespeitando as pessoas, inclusive a família da vitima, falando em orgias, bacanais. Isso não é coisa de um homem de Deus”.

ELIARDO DIZ QUE NÃO ACEITA
Por volta das 15h30, o promotor Eliardo Cabral, em entrevista coletiva na sede do MP após depoimentos a respeito da investigação paralela sobre o caso, respondeu, após ser informado pelos jornalistas que foi desafiado. “Eu não pude acompanhar, estou sabendo agora que fui desafiado. Mas eu respondo que não sou homem de fazer desafios e nem de aceitar desafios. Quero apenas fazer o trabalho que entendo por bem fazer. Só estamos ajudando nas investigações, não entendo é porque essas pessoas que chamamos aqui precisam trazer tantos advogados, se ninguém é suspeito e nem nada”.

 

 

Fonte:180graus

 


Última atualização ( Sex, 21 de Outubro de 2011 16:04 )