Antônio Ferreira Santiago, que teve a mão decepada pelo próprio cunhado na tarde da última quarta-feira (25 de março de 2015), na cidade de Altos-PI, a 37 km de Teresina foi submetido à cirurgia no Hospital de Urgências de Teresina (HUT), mas não pôde ter o membro reimplantado. Ele está fora de perigo e será ouvido pela Polícia Civil, ainda sem previsão de data.

De acordo com delegada Alexandra Santos, titular do 14º DP em Altos-PI, a vítima já tinha uma deficiência na perna esquerda e na mão direita e agora teve a esquerda decepada. "O suspeito do crime saiu em dezembro da Casa de Custódia, em Teresina-PI. Ele já estava sendo investigado por tentativa de homicídio e foi sentenciado por roubo.

Antônio Santiago teve a mão decepada pelo cunhado em Altos-PI e está no HUT

A vítima teve um relacionamento com a irmã do suspeito e era agredida por ele", disse a delegada Alexandra Santos. Segundo a delegada, o suspeito identificado como Marcos André teria passado a manhã de ontem (25) bebendo em uma casa vizinha onde ocorreu o crime. À tarde, ele teria tentado pegar a bicicleta da vítima, que tentou reagir com um facão, iniciando o confronto entre os dois. "Na briga, o acusado tomou o facão e tentou atingir a vítima na barriga. Antônio Santiago tentou se defender com a mão que acabou sendo decepada.

Marcos André foi preso após decepar a mão do cunhado

A mulher dele tentou impedir e contou na Delegacia de Altos-PI que o agressor tentou golpeá-la no pescoço, mas ela conseguiu se abaixar e o facão atingiu superficialmente a sua cabeça. Os dois tentaram fugir e se esconderam e o agressor foi embora sendo preso posteriormente pela Polícia Militar", afirma a delegada. Ela informa ainda que Marcos André deverá ser indiciado por duplo homicídio qualificado. Na prisão, ele disse que a motivação do crime seriam as agressões praticadas por Antônio Santiago contra a sua irmã. "Mesmo na cela, ele não mostrou arrependimento e disse que a vítima batia em sua irmã quando ele era pequeno e não podia fazer nada, mas agora que os dois eram homens, ele podia fazer alguma coisa", finalizo a delegada Alexandra Santos, que apura o caso.