Escrito por Saraiva    Sáb, 29 de Outubro de 2011 10:00    Imprimir
Menino de 12 anos é espancado e jogado em buraco onde ficou durante três dias até ser socorrido por um operário

No Município de Timon, no Maranhão, que é separado da Capital do Piauí (Teresina), pelo Rio Parnaíba ocorreu um fato que chocou a população. Um menino de apenas 12 anos foi espancado e jogado em um buraco de grande profundidade, onde passou três dias e só não morreu porque foi socorrido por um operário.

A vítima conseguiu sobreviver mesmo com os hematomas por todo seu corpo e ferimentos cheios de larvas de moscas. O menino foi encaminhado para o Pronto Socorro do Hospital de Urgência de Teresina (HUT). A criança se encontra em tratamento e segundo os médicos não corre mais risco de morte.

Quem conta esse fato chocante que ocorreu na semana passada, é mãe do menino, identificada por Maria Leide Alves da Costa. Segundo ela, o filho de iniciais J.P.A.F. vive com a avó que chegou a registrar Boletim de Ocorrência quando se deu conta de que o menino havia desaparecido.

O menor deu entrada no HUT por volta das 12 horas do dia 25 de outubro deste ano (2011). Segundo a mãe, seu filho costumava vigiar a bicicleta do acusado que trabalhava na Avenida Presidente Médici, em Timon-MA. A mãe conta que um dia, o acusado, que não teve o nome revelado, mas que já está preso deixou sua bicicleta com J.P. e o menor pegou-a para dar uma volta. O garoto, segundo a mãe foi atacado por ‘malas’ que fizeram com que o menino entregasse a bicicleta. 

O acusado, ao ver J.P. sem sua bicicleta, pegou o menino e o agrediu com socos e pontapés, e não se dando por satisfeito, ainda jogou a vítima em um buraco profundo nas margens do Rio Parnaíba.

O menino estava condenado à morte devido à profundidade do buraco e o seu estado de saúde. A criança só foi encontrada graças ao surgimento de um operário que chamou o Samu e o levou ao HUT. 

Maria Leide, que vive no Município de Palmeirais, no Piauí, disse que sua mãe só sentiu a falta do menino à noite. Mas a princípio não teria se preocupado muito porque J.P já havia passado dias fora de casa.

Segundo Mércia Brito, Gerente de Enfermagem do HUT, J.P. apresenta várias lesões, sendo que as mais delicadas são as que tinham larvas. O menino foi encaminhado na tarde de ontem ao centro cirúrgico para que passasse por uma avaliação e somente após alguns exames é que se poderia dizer se o menino corre ou não risco de perder o olho.

O garoto ainda não tem previsão de alta, mas segundo Mércia Brito, está lúcido e se alimentando bem. J.P após curar os ferimentos deverá ser atendido por uma psicóloga que já tem conhecimento do problema.

 

Última atualização ( Sáb, 29 de Outubro de 2011 11:31 )