Escrito por Saraiva    Qui, 14 de Maio de 2015 18:13    Imprimir
No Piauí, Kátia Abreu lança Matopiba e diz que não teme ajuste fiscal

Durante solenidade em Teresina nesta quinta-feira (14), a ministra da agricultura, Kátia Abreu, lançou o Plano de Desenvolvimento Agropecuário do Matopiba, que compreende municípios do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Em seu discurso, a gestora afirmou que não teme o ajuste fiscal que o governo federal pretende implantar.  "Agricultura não é gasto. Temos é que injetar recurso para o carro andar mais rápido", disse a ministra, em solenidade no auditório do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir), com a presença do governador Wellington Dias (PT) e outras autoridades. A ministra da agricultura anunciou que o plano de desenvolvimento do Matopiba vai começar no Piauí em 11 municípios: Alvorada do Gurgueia, Barreiras do Piauí, Bom Jesus, Cristino Castro, Santa Luz, Currais, Gilbués, Monte Alegre, Palmeira do Piauí, Redenção do Gurgueia e São Gonçalo. Cerca de dois mil produtores do estado devem ser beneficiados. Os municípios assinaram um termo para receberem R$ 150 mil, a serem destinados para a compra de um trator e aderirem ao Matopiba. Durante sua apresentação, a ministra afirmou que será garantida assistência técnica aos produtores e um extensionista do ministério vai visitar cada fazenda uma vez por mês.

"Vamos amparar esses produtores. Vamos estender a mão. Produtor que precisar de qualificação, em um ano nós vamos dar". A intenção do Matopiba é fazer com que os produtores se unam para tentar fazer crescer a classe média rural. Segundo a ministra, 70% do que é produzido no país vem de apenas 10% da classe A e B dos produtores rurais. "Queremos que o Brasil tenha uma classe rural média ampliada. Vamos juntar o povo para comprar insumos juntos e economizar, já que vai sair mais barato", explicou. A agência do Matopiba vai trabalhar com foco na estrutura. Para isso, será necessário construir estradas, abrir ferrovias, utilizar portos e também focar a tecnologia. Kátia Abreu afirmou que se os produtores seguissem sem nenhuma assistência do governo, iriam continuar comprando e vendendo mal. "Sendo assim, não tem milagre a se fazer", completou. Com informações do Portal Cidade Verde.