Escrito por Saraiva    Qua, 20 de Maio de 2015 08:48    Imprimir
Saiba mais sobre a vitória do advogado piauiense Norberto Campelo para o CNJ

O advogado piauiense José Norberto Campelo foi escolhido na última segunda-feira (18 de maio de 2015) para representar a Ordem dos Advogados do Brasil no Conselho Nacional de Justiça para o biênio 2015-2017. A sessão de votação aconteceu em Brasília-DF, e contou com a presença de dirigentes da OAB-PI. Norberto Campelo é conselheiro federal e presidente da Comissão Especial de Direito Eleitoral da OAB Nacional.

Formado em direito e economia pela Universidade Federal do Piauí, especialista em Direito Público e Direito Empresarial e ex-presidente Seccional Piauiense da OAB, entre 2007 e 2009. Para Norberto Campelo, essa indicação proporcionará à advocacia piauiense o fortalecimento dos pleitos do Poder Judiciário. “Ter um advogado piauiense na composição do CNJ, possibilitará maior aproximação da Seccional com o órgão, bem como maior projeção no âmbito nacional e melhorias substanciais para a Justiça do Estado”, declarou.

Para o presidente da OAB-PI, Willian Guimarães, a escolha do conselheiro implicará em benefícios para o Poder Judiciário do Piauí. “O conselheiro federal Norberto Campelo tomará assento no órgão da cúpula do Poder Judiciário, no qual certamente lutará para a obtenção dos meios indispensáveis à melhoria da nossa Justiça. O Tribunal de Justiça do Piauí figura há alguns anos nas últimas colocações nos índices de produtividade, trazendo prejuízo aos jurisdicionados. Temos convicção que a escolha de um piauiense contribuirá decisivamente para a mudança dessa triste realidade. A esperança se renova e confiamos no espírito público desse combativo advogado”, concluiu.Luiz Cláudio e Norberto Campelo foram escolhidos para representar a OAB, no CNJ

Luiz Cláudio Allemand, presidente da Comissão Especial de Direito da Tecnologia da Informação e da Comissão Especial de Transparência e Acesso à Informação da OAB Nacional, também foi indicado para o CNJ. Formado em direito pela Universidade de Vila Velha, Allemand é conselheiro federal pelo Espírito Santo no terceiro mandato e representante da OAB em grupos que debatem o uso do Processo Judicial Eletrônico no país. Os candidatos foram sabatinados pelo Conselho Pleno da OAB e responderam questões sobre a atuação dos conselheiros no CNJ. A comissão de arguição foi formada pelos conselheiros federais Miguel Cançado, Renato Filgueiras, Gedeon Pitaluga e Leonardo Accioly. Os advogados eleitos na última segunda-feira pela entidade serão ainda sabatinados pelo Senado Federal e deverão ter os nomes aprovados pelo Plenário da Casa, para então serem nomeados aos cargos pela presidente da República. Estiveram presentes à sessão de votação, a vice-presidente da OAB-PI, Eduarda Miranda; a diretora financeira, Geórgia Nunes; os conselheiros seccionais Carlos Yury de Morais e Justina Soares, além da vice-governadora do Estado, Margarete Coelho.

Norberto Campelo

Nascido em 31 de outubro de 1965, José Norberto Lopes Campelo é filho de Francisco Soares Campelo e Maria de Jesus Lopes Campelo. Graduado em Ciências Econômicas e Ciências Jurídicas pela Universidade Federal do Piauí, especializou-se em Direito Público pela Universidade Federal de Minas Gerais e em Direito Empresarial pela Universidade Estadual do Ceará. Norberto Campelo é ex-presidente da Comissão de Relação Institucionais da OAB Nacional (2010/2012) e membro das Comissões de Estágio e Exame de Ordem e Segurança Pública da OAB-PI. Atuou como professor do Curso de Especialização em Gestão Pública da Faculdade CEUT e como conferencista em diversos eventos científicos, além de autor dos Manuais das Eleições Municipais 2000 e 2004.

Sobre o CNJ

Efetivado em 2005, o CNJ é uma instituição pública que exerce o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes. É composto por 15 membros com mais de 35 anos e menos de 66, com mandato de dois anos, admitida a recondução por mais um. Como função estratégica, o CNJ ajuda no planejamento do Poder Judiciário, fazendo o levantamento estatístico do movimento judiciário de todo o país, indicando a produção dos magistrados e também os maiores litigantes que movimentam os órgãos judiciais. Quanto à gestão, definir o planejamento estratégico, os planos de metas e os programas de avaliação institucional do Poder Judiciário são suas principais funções.

 

Fonte:OAB-PI

Última atualização ( Qua, 20 de Maio de 2015 09:15 )