Membros do Sinpolpi (Sindicato dos Policiais Civis do Piauí) estiveram reunidos em assembleia geral em frente à sede da Delegacia Geral na manhã desta terça-feira (26) para apreciar a proposta enviada pelo Governo relacionada a melhores condições de trabalho e reajuste salarial.

Além dos policiais,  peritos criminais  e escrivães irão analisar a tentativa de acordo e enviar ainda hoje uma contraproposta para o Governo do Estado. Segundo Constantino Júnior, presidente do Sindicato dos Policias Civis do Piauí (Sinpolpi), a recomendação da diretoria do sindicato é rejeitar a proposta do Governo e por meio de uma comissão elaborar uma contra proposta para ser enviada ao Governo ainda nesta terça-feira. “Nesta assembleia confirmamos a rejeição da proposta do Governo e iremos formar uma comissão para que possamos fazer uma contra proposta e envia-lá ainda hoje. Depois disso, iremos aguardar uma reposta do Governo até o dia 02 de junho. Caso não tenhamos nenhum posicionamento iremos deflagrar greve por tempo indeterminado”, afirma Constantino Júnior.

Ainda, de acordo com o presidente do Sinpolpi, o ponto de maior divergência entre as pautas apresentadas pela categoria e a proposta enviada pelo Governo é que o mesmo privilegia os delegados em detrimento dos outros profissionais da Polícia Civil. “Os delegados aceitaram a proposta de parcelamento por que irão receber uma gratificação superior ao valor parcelado, um verdadeiro privilégio que o Governo concedeu aos delegados. No entanto, quando um delegado é designado para uma comarca ele não vai sozinho, leva com ele perito, escrivão e outros, que são deixados de lado durante essa negociação”, ressalta o presidente Constantino.

A proposta apresentada pelo Governo é que seria feito o pagamento imediato de 50% da parcela de reajuste, que deveria ser paga este mês de maio. O restante seria pago somente em janeiro de 2016. O governo ainda se compromete a efetivar as promoções até junho deste ano. Já em relação ao pagamento da última parcela do reajuste, que seria paga em novembro deste ano, a proposta é que o valor seja pago em janeiro de 2016, além dessas propostas outras  foram rejeitadas pela categoria. A categoria aguardará uma resposta do Governo e já comunica o indicativo de greve para a próxima terça-feira (02).