Escrito por Saraiva    Seg, 15 de Junho de 2015 14:42    Imprimir
Kléber Eulálio cobra novo Pacto Federativo em posse como conselheiro do TCE

“Irei colocar meu aprendizado pessoal e minha experiência com a consciência de que ainda tenho muito a aprender”, disse o ex-prefeito de Picos-PI, Kléber Dantas Eulálio, ao tomar posse nesta segunda-feira (15 de junho de 2015), como conselheiro do Tribunal de Contas de Estado (TCE-PI). Eulálio substitui o ex-conselheiro Anfrísio Lobão, que se aposentou, deixando o cargo em outubro do ano passado. Em seu discurso de posse, Kléber Eulálio falou sobre a trajetória profissional, afirmando que a morte súbita do pai, Severo Eulálio, teria contribuído para sua entrada na área da política. “O ingresso na política foi inevitável. Creio que meus sucessivos mandatos como deputado e presidente da Assembleia Legislativa contribuiu para que eu pudesse, através de diálogo pleno sereno, divergir sem apontar, negar sem ofender e vencer sem destruir”, disse o conselheiro empossado.

Ainda em seu discurso, Kléber Eulálio afirma que há a necessidade da atualização do Pacto Federativo, já que as prefeituras dos municípios estariam com recursos escassos para executar as atribuições da gestão pública. “Deve haver uma rediscussão sobre o Pacto Federativo, pois, hoje as receitas que estão no Governo Federal recaem sobre os municípios, que estão financeiramente asfixiados”, afirma o ex-prefeito.

Kléber Eulálio é formado em Medicina pela Universidade de Brasília (UNB), foi professor de obstetrícia pela Universidade Federal do Piauí e médico do então INAMPS, hoje Ministério da Saúde. Diversas autoridades piauienses estiveram presentes na solenidade de posse, dentre elas o governo Wellington Dias, o qual afirmou que irá cobrar da Casa Civil para que seja tomada uma decisão sobre a indicação do engenheiro Ribamar Bastos para a superintendência regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Ribamar foi indicado pelo senador Elmano Férrer e segundo Wellignton Dias, a indicação deve ser feita pela bancada federal e não somente por Férrer.