Escrito por Saraiva    Dom, 24 de Julho de 2016 13:28    Imprimir
Três presos da operação Déspota farão delação premiada em investigação

Três presos da operação Déspota que investiga fraudes de corrupção em cinco municípios piauienses farão delação premiada para ajudar na investigação. Os nomes não foram divulgados, pois o processo corre em segredo de Justiça. Semana passada quatro presos foram soltos após prestar depoimento e colaborar com o inquérito policial. Foram soltos: Romário Alves de Figueiredo, ex-presidente da comissão de licitação, Marcílio Braz de Lima, Servidor municipal, o advogado Tiago Rodrigues Nogueira Júnior e Magnaldo Pereira Borges, que é irmão do Secretário de Saúde, Julimar Pereira Borges que continua preso. Para agilizar as investigações três presos foram transferidos do presídio de Bom Jesus para a Casa de Custódia que foram o secretário de Saúde Julimar Pereira Borges, Orlando Gonçalves da Gama e Arnon da Silva Mendes que é de Morro Cabeça do Tempo. O promotor Rômulo Cordão, coordenador do Gaeco, informou que os presos estão colaborando na investigação e que está mantida a prisão preventiva. Continuarão presos o prefeito de redenção Delano Parente, o vereador Francisco das Chagas Macedo de Andrade, o advogado Igor Martins e o Secretário de Saúde, Julimar Pereira Borges. Por ter foro privilegiado, o prefeito está preso no quartel do Corpo de Bombeiros e o vereador Chiquinho em um batalhão da PM em Teresina. "Todos já foram ouvidos e estão colaborando com a investigação, mas se houver necessidade, ouviremos mais pessoas", diz o promotor Rômulo Cordão. A delação premiada é um novo instrumento jurídico em que o preso colabora com a investigação e em troca tem a redução de penas.