Escrito por Saraiva    Ter, 16 de Janeiro de 2018 19:11    Imprimir
Acusado de matar cabo do BOPE que foi solto por juiz há uma semana é atingido com 5 tiros

Flávio Willame da Silva, apontado como autor dos disparos que mataram o cabo do BOPE da PM do Piauí, Claudemir de Paula Sousa, foi alvo de uma tentativa de homicídio por volta do meio-dia desta terça-feira (16 de janeiro de 2018), na Vila São Francisco, na Zona Sul de Teresina-PI. Flávio estava na porta de casa quando foi atingido por cinco disparos de arma de fogo e várias facadas.

A vítima havia recebido liberdade provisória há uma semana, após ter permanecido preso acusado de envolvimento na morte do cabo Claudemir Sousa, em dezembro de 2016.

De acordo com a Polícia Militar, quando as viaturas chegaram ao local, Flávio já havia sido socorrido pelo SAMU e encaminhado ao Hospital de Urgências de Teresina (HUT). O seu estado de saúde é grave, porém estável. De acordo com o hospital, a vítima deu entrada na unidade por volta de 12h30min e foi atingida por cinco disparos de arma de fogo na região do tórax e várias facadas pelo corpo, inclusive na região da cabeça.Flávio da Silva foi atingido com cinco tiros e facadas

Até o momento, a Polícia não tem informações do que poderia ter motivado o crime ou sobre a identidade dos suspeitos.

Entenda o caso

Flávio Willame foi preso no dia 7 de dezembro de 2016, após ter confessado ser autor dos disparos que mataram o cabo Claudemir Sousa. O PM foi assassinado no dia 06 de dezembro do mesmo ano, ao sair de uma academia no bairro Saci, na Zona Sul de Teresina-PI e outras seis pessoas foram presas acusadas de ter participação no crime.Cabo do Bope, Claudemir Sousa

As informações apuradas pela polícia à época do crime davam conta de que sua morte teria sido um crime passional arquitetado por Maria Ocionira Barbosa e Leonardo Ferreira Lima. Ocionira teria um relacionamento amoroso com Claudemir, o que estaria atrapalhando seus planos com Leonardo. Estes dois foram apontados como mandantes do crime.

Após um ano preso, o grupo suspeito de envolvimento da morte do militar teve a prisão revogada pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Teresina, Antônio Nollêto. De acordo com o magistrado, não existe fundamento legal para a manutenção da prisão do grupo. Isso porque os denunciados responderam regularmente à Justiça, participando de todos os atos processuais a que foram intimados e garantindo que a instrução processual fosse concluída em tempo razoável. Com informações do Portal O Dia.

Última atualização ( Ter, 16 de Janeiro de 2018 19:28 )