Escrito por Saraiva    Qua, 15 de Agosto de 2018 20:50    Imprimir
Acusado de matar cabo do Bope é morto durante troca de tiros com a polícia

Weslley Marlon Silva, acusado de efetuar os disparos que mataram o cabo do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Piauí (Bope), Claudemir de Sousa, foi morto durante uma troca de tiros com a polícia no Parque Eliane, na Zona Sul de Teresina-PI. Weslley chegou a ser socorrido, mas morreu na tarde desta quarta-feira (15 de agosto de 2018) ao ser atendido no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

"A Polícia Civil foi entregar uma intimação contra outro indivíduo no Parque Eliane, mas o Weslley pensou que era para ele e quando viu os policiais civis foi logo atirando e os agentes revidaram. Ele foi atingido com um tiro na cabeça e morreu no hospital", informou o subtenente Carlos, da Companhia do Promorar.Weslley morreu quando era atendido no HUT.

Weslley estava em liberdade condicional desde janeiro deste ano, após decisão do juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto de que ele e os outros indiciados estavam há mais de um ano presos e que atenderam aos atos processuais para o que foram intimados.

O corpo de Weslley Marlon Silva foi removido ao IML de Teresina, onde foi submetido a exames e em seguida liberado para os familiares.Weslley Marlon Silva que matou o cabo-PM Claudemir.

Foram denunciados pelo crime do cabo Claudemir, o funcionário da Infraero, Leonardo Ferreira Lima, Maria Ocionira Barbosa de Sousa, José Roberto Leal da Silva, conhecido como Beto Jamaica; Weslley Marlon Silva, Francisco Luan de Sena, Igor Andrade de Sousa, Thaís Monait Neris de Oliveira e Francisco Luan de Sena.

Crime encomendado

O cabo-PM Claudemir Sousa, 33 anos, estava saindo da academia onde treinava no conjunto Saci, na Zona Sul de Teresina-PI, quando foi abordado pelos criminosos. No dia seguinte, cinco pessoas foram presas, entre elas um homem que usava tornozeleira eletrônica. A investigação da Polícia Civil e do Ministério Público apontou que Leonardo Ferreira Lima e Maria Ocionira Barbosa de Sousa encomendaram a morte do cabo-PM. Os suspeitos mantinham um relacionamento amoroso e eram parceiros em supostas fraudes ao INSS.

Cabo-PM Claudemir Sousa.

A peça do MP defende que, temendo que a reaproximação prejudicasse sua relação amorosa e financeira, os acusados planejaram o homicídio e ofereceram R$ 20 mil aos executores. A negociação foi intermediada pelo acusado José Roberto Leal da Silva, conhecido como Beto Jamaica, que contratou Weslley Marlon Silva, Francisco Luan de Sena e Igor Andrade de Sousa para a execução do militar.Local onde o cabo Claudemir foi assassinado.

A denúncia aponta ainda Thaís Monait Neris de Oliveira, que serviu de 'olheira' para avisar quando a vítima saísse da academia. Com informações do G1/PI.

Última atualização ( Qua, 15 de Agosto de 2018 21:08 )