Escrito por Saraiva    Ter, 16 de Outubro de 2018 07:25    Imprimir
Governador W. Dias admite que 'antipetismo' foi decisivo para resultado do 1º turno

O governador reeleito pelo Piauí, Wellington Dias (PT), reuniu lideranças políticas na noite desta segunda-feira (15) num hotel da capital para traçar as estratégias que serão adotadas por seu partido e pelas legendas aliadas neste segundo turno da disputa pela Presidência da República, com vistas a assegurar uma votação ainda maior do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) no Piauí.

No primeiro turno, Haddad conquistou 63,4% dos votos válidos no Estado, o que correspondeu a 1,172 milhão de sufrágios, enquanto o segundo colocado, Jair Bolsonaro (PSL), conquistou 346 mil votos (18,76%).

Ciro Gomes (PDT), por sua vez, teve 211 mil votos no Piauí (11,42%), e Geraldo Alckmin (PSDB) recebeu quase 48 mil votos (2,59%). Agora, no segundo turno, os eleitores destes dois candidatos serão os principais alvos a serem conquistados pelos apoiadores de Haddad e Bolsonaro.

Wellington afirmou que, nesta nova etapa da eleição, é preciso manter os líderes políticos presentes nos municípios piauienses, desta vez focados apenas na vitória de Fernando Haddad na disputa pela Presidência.

Wellington reuniu aliados num hotel da capital para traçar estratégias com vistas a fortalecer campanha de Haddad no Piauí

"Queremos incorporar à campanha lideranças e eleitores que fizeram opção por outra candidatura no primeiro turno. E vamos trabalhar também no convencimento de pessoas que fizeram a opção pelo outro candidato [Bolsonaro], para que, neste segundo turno, refletindo melhor, dialogando melhor, possam mudar o voto", afirma Wellington.

O governador petista disse, ainda, que optar por Haddad é votar "com segurança, apostando na democracia e na integração do Piauí com o Brasil".

"Não se trata de votar pensando no partido A ou B. Temos que votar pensando no Brasil. Eu sei que as pessoas podem ter essa ou aquela crítica, mas sabem que, nesta eleição, o Fernando Haddad é o mais preparado para a direção do país, tanto pela sua experiência administrativa como por sua relação com os diversos líderes", opina Wellington.

Antipetismo

O governador reeleito para o quarto mandado como chefe do Executivo no Piauí também reconheceu que o "antipetismo" foi decisivo para o resultado do primeiro turno das eleições deste ano, nas quais o candidato Jair Bolsonaro conquistou larga vantagem sobre o adversário do PT, Fernando Haddad: 49,2 milhões de votos contra 31,3 milhões.

"A população está mais reflexiva. Eu não posso deixar de reconhecer que uma parte dos votos foram votos anti-PT, mas as pessoas começam a perceber que não se trata apenas da situação deste ou daquele partido. É o destino de um país, de um povo, que está em jogo. Então, é uma responsabilidade muito grande o ato de votar neste dia 28", avalia. Com informações do Portal O Dia.