Escrito por Saraiva    Ter, 16 de Outubro de 2018 18:37    Imprimir
Justiça aceita denúncia contra homem preso por se passar por médico e coronel da PM no Piauí

O Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) recebeu, na última segunda-feira (15 de outubro de 2018) denúncia do Ministério Público contra Carlos Roberto Faleiro da Silva, de 48 anos, pelo crime de estelionato. O inquérito, recebido pela juíza Maria de Vasconcelos, aponta que o réu se passou por médico e coronel da Policia Militar, sendo preso pela Polícia Federal após realizar um falso atendimento médico no dia 21 de junho deste ano, na cidade de Parnaíba, no Norte do Piauí.

De acordo com a denúncia do MP, o acusado disse ser médico neurologista e consultou um idoso que havia tido início de um acidente vascular cerebral (AVC). “Ele realizou a consulta usando para tanto um estetoscópio e um aparelho de pressão, bem como, afirmou que não era nada grave e prescreveu um polivitamínico”, diz a denúncia.

Consta ainda que o réu afirmou que o medicamento só era comercializado nos Estados Unidos e pediu a quantia de R$ 390,00 sob o pretexto de que um familiar dele compraria o remédio. O falso médico chegou a pedir mais dinheiro, R$ 40,00, sob a justificativa de que enviaria o medicamento pelos correios.Homem foi preso por policiais federais em Parnaíba, Norte do Piauí — Foto: Kairo Amaral/TV Clube

O homem foi preso dentro de uma concessionária de veículos por policiais federais enquanto tentava comprar um veículo utilizando dinheiro de uma de suas vítimas. Carlos Roberto foi indiciado pelos crimes de estelionato, falsificação de documento público e exercício ilegal da medicina.

O acusado possui condenação de 20 anos de prisão por um assalto a Caixa Econômica Federal, mas fugiu antes de começar a cumprir a pena. A juíza Maria de Vasocncelos ressaltou que na ficha criminal dele constam pelo menos quinze crimes de estelionato.

A juíza determinou que Carlos Roberto continuasse preso e que fosse transferido para a Casa de Detenção provisória de São Raimundo Nonato, no Sul do Piauí, já que a unidade é de segurança máxima. “Face a periculosidade do acusado”, afirmou a magistranda na decisão de recebimento da denúncia feita pelo Ministério Público. Com informações do G1.