Escrito por Saraiva    Sáb, 20 de Outubro de 2018 14:50    Imprimir
Funcionário de condomínio em Teresina é achado morto com órgão genital decepado

Com perfurações de tiros na nuca e cortes no pescoço e ainda com o órgão genital decepado foi encontrado morto por volta das 10 horas da última sexta-feira (19 de outubro de 2018), próximo ao dique da Vila Mandacaru, no bairro São João, na Zona Leste de Teresina-PI, Antônio Francisco Pinheiro de Oliveira, de 37 anos, que trabalhava como serviços gerais de um condomínio residencial no bairro Ilhotas, na Zona Sul de Teresina. O pênis de Antônio Francisco foi encontrado dentro do bolso de sua bermuda.

O corpo de Antônio Francisco foi achado por populares que acionaram a polícia. A identificação da vítima só foi feita quando o seu corpo já se encontrava no Instituto Médico Legal de Teresina, onde Antônio Francisco Pinheiro de Oliveira foi reconhecido por de um colega de trabalho, que é natural do município de José de Freitas-PI.  Delegado Barêta

De acordo com o delegado Francisco das Chagas Santos Costa, o Barêta, que é coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil do Piauí, o local onde o corpo foi encontrado era ermo, com pouca visibilidade. A vítima estava apenas de calção.

"Ele tinha três ferimentos na nuca compatíveis com arma de fogo, três cortes no pescoço dois nas laterais e um no meio e o órgão genital foi decepado e colocaram dentro do bolso da bermuda.  Pelo o que se infere não tinha marcas de violência, supõe-se que o crime aconteceu no local. Há duas coisas no crime: o modus operandi como ele pratica o crime e o ser humano pela própria vaidade, às vezes no último golpe, no último tiro ele se trai e diz quem é ele, a chamada assinatura. Ai está bem claro, tem muitas informações e com certeza nós vamos identificar os criminosos", afirma o delegado Barêta.  DHPP da Polícia Civil do Piauí.

Segundo a polícia, o serviços gerais estava de folga na noite anterior e teria chamado um colega para consumirem bebidas alcoólicas em sua casa e teria relatado casos com mulheres casadas. No entanto, o delegado Barêta não quis antecipar se a motivação do crime pode ser passional.

"Lá, ele falou de muitos romances de colóquios amorosos, inclusive com mulheres devidamente comprometidas, mas a gente não pode direcionar uma investigação, porque aprendi na investigação criminal que nem tudo que reluz é ouro, aquilo que aparece fácil a gente tem que ter medo", destaca o delegado.

Barêta acrescentou que várias testemunhas já foram ouvidas na apuração preliminar e que a investigação de segmento está bastante embasada para chegar ao autor do bárbaro crime.