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Vikstar é acusada de não pagar rescisões contratuais de mais de 300 ex-funcionários |
O que diz o Sindicato Procurado o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas do Estado do Piauí (Sintell Piauí), João de Moura Neto, afirmou que tem conhecimento sobre as denúncias dos ex-funcionários e que o sindicato é contra o parcelamento que a Vikstar está realizando. “O único caminho que o trabalhador demitido tem é acionar a empresa na Justiça. Como a posição da empresa é fechada, apostamos em uma negociação. O sindicato já acionou a Justiça contra a Vikstar para regularizar essas pendências”, disse. João de Moura ainda relata que mais de 1200 funcionários já foram demitidos da Vikstar, somente nesses primeiros meses do ano. Segundo ele, as demissões ocorrem por conta de contratos terceirizados. Recentemente a Vikstar perdeu o contrato com a empresa de telefonia móvel Tim, o que ocasionou a demissão em massa de funcionários. “A empresa parcelou e está pagando uma parte para esses funcionários. Uma parte a Vikstar já pagou os 40% e já atualizou os dados. Cerca de 300 pessoas ainda faltam receber o pagamento das verbas rescisórias. A previsão desse pagamento era pra ocorrer no dia 11 de maio, mas a empresa alegou que não tinha dinheiro para pagar. Quando a empresa comunicou, imediatamente, o Sinttel buscou o tribunal para tentar resolver esses pagamentos”, disse. João esclarece que a Vikstar apresentou uma proposta em adiar o pagamento de parcelas rescisórias para o dia 25 de maio (sábado). O sindicato não concordou e acionou a Justiça exigindo o pagamento de uma multa de 1% por dia até a data do pagamento. “Nós fizemos a proposta e questionamos também que um grupo de trabalhadores que foram demitidos no mês passado, não receberam o salário. Eles estão até agora sem receber o [salário] de abril. A empresa não concordou com o pagamento da multa e fez uma proposta de pagar com a multa da correção da poupança", disse. O presidente afirma que a previsão é de que até quinta-feira (23) a empresa divulgue a nova data de pagamento. “De qualquer jeito se a empresa pagar ou não, já acionamos a Visktar na Justiça que é para obrigar o pagamento. Então a nossa ação é pedir que a Justiça faça uma multa da empresa porque parcelou, dê outra multa porque não pagou em dia o que foi combinado e aplique os juros e correção monetária em cima desses valores em atraso e por último que a Justiça sequestre o valor a ser pago pelos trabalhadores já que a empresa não está cumprindo. Nós vamos pedir para sequestrar o valor em caixa da Vikstar e se não houver caixa, que sequestre a emissão da fatura da empresa no fornecedor, no caso a empresa Vivo. O sindicato está tomando todas essas atitudes e inclusive de pedir o bloqueio do pagamento da fatura da empresa. Estamos fazendo tudo que é possível e o alcance do sindicato”, finaliza. Com informações do Portal AZ.
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