Escrito por Saraiva    Qua, 26 de Junho de 2019 13:57    Imprimir
Acusado de estuprar e matar a própria tia é condenado a 33 anos de prisão no Piauí

O homem identificado como Gonzaga José da Costa, conhecido por “Daga” foi condenado a 33 anos e 6 meses de prisão após julgamento no Tribunal do Júri realizado na última terça-feira (25 de junho de 2019) na Comarca de Jaicós, Sul do Piauí. “Daga” foi considerado culpado pelos crimes de estupro e homicídio triplamente qualificado contra a própria tia Josefa de Sousa Oliveira, ocorridos em maio de 2008, na comunidade Morro da Onça, no município de Patos do Piauí.

O promotor de Justiça João Malato Neto, responsável pela acusação, informou ao G1 que o crime causou grande comoção no município de Patos do Piauí, devido principalmente à relação entre a vítima e o autor do crime, além da crueldade da violência.

Imagens: Cidadenanet

Gonzaga José da Costa, o "Daga".

“Ela tratava ele como filho, ele era de dentro da casa dela. Além de tudo, ela era uma mulher muito religiosa, era virgem, e sofreu essa violência gravíssima. No dia do crime, ele atacou ela quando ela estava saindo da igreja. Ele esperou ela sair do culto para atacá-la. O Júri então entendeu que ele era culpado”, explicou. O julgamento foi presidido pelo juiz Franco Morette Felício de Azevedo. A defesa do réu foi feita pelo advogado Francisco Nascimento Bento Soares.Momento que o juiz Morette leu a sentença que condenou o réu Gonzaga.

O promotor João Malato Neto disse que a pena de mais de 30 anos foi considerada satisfatória, levando em conta os dois crimes. Além da condenação por estupro, Gonzaga foi considerado culpado pelo homicídio triplamente qualificado: uso de meio cruel (morte por asfixia), impossibilidade de defesa da vítima e para garantir a impunidade diante de outro crime, o estupro.Momento que o juiz Morette leu a sentença que condenou o réu Gonzaga.

No dia do crime, logo após o corpo da vítima ser encontrado, ele foi preso e encaminhado à delegacia da região, onde constatou-se a presença de sangue em seus genitais, indicando o estupro.Réu Gonzaga ao lado do seu advogado Francisco Soares.

Segundo o promotor Malato Neto, a defesa do homem alegou insanidade mental, defendendo que ele não tinha condições de discernir sobre o ato praticado. O promotor João Malato Neto disse ainda que, antes do julgamento, um exame foi realizado e a perícia descartou a possibilidade de inimputabilidade de Gonzaga. Ou seja, ele foi considerado apto a passar por julgamento.

Juiz Franco Morette Felício de Azevedo, que presidiu o julgamento.

Réu Gonzaga José da Costa que foi condenado.

 

Fonte: G1 e Cidadenanet.

Última atualização ( Qua, 26 de Junho de 2019 14:20 )