Escrito por Saraiva    Qua, 21 de Agosto de 2019 00:08    Imprimir
Polícia Civil apresenta quadrilha que estaria planejando assaltar bancos em José de Freitas

Sete pessoas foram presas por suspeita de envolvimento em assaltos praticados contra instituições financeiras no Piauí, e que estavam planejando assaltar bancos em José de Freitas, União e Teresina, no Piauí. Em coletiva de imprensa no início da tarde desta terça-feira (20 de agosto de 2019), o delegado geral da Polícia Civil do Piauí, Lucy Keiko forneceu informações sobre a atuação da organização criminosa que também é suspeita de atuar no tráfico de drogas, comércio de armas e assaltos a comércios e veículos. As prisões ocorreram nos bairros Piçarreira, Satélite, Alto da Ressurreição e Renascença I, em Teresina-PI.

Além dos presos preventivamente, apontados como autores dos crimes contra as instituições financeiras, uma pessoa foi presa em flagrante por tráfico de drogas. Os detidos foram identificados como: Francisco de Sousa Macêdo, Luiz Afonso Lima de Jesus, Guilherme Henrique Andrade Nunes, Jonas dos Santos Campelo, Rafael da Cruz Oliveira, Adenilson de Melo Nascimento, Rafaela Mainara da Silva de Sousa e Felipe Gustavo Reis Carvalho.Grupo preso por suspeita de envolvimento em assaltos a bancos. (Foto: Divulgação/SSP-PI)

Segundo o secretário de Segurança do Piauí, Fábio Abreu, a quadrilha planejava assaltar bancos nos municípios de José de Freitas, União, e Teresina, no Piauí.Drogas apreendidas durante a operação. (Foto: Elias Fontenele/ O Dia)

O último roubo a banco cometido pelo grupo ocorreu no dia 11 de agosto deste ano (2019), na agência do Banco do Brasil da Avenida Jockey Club, na Zona Leste de Teresina-PI. Segundo o delegado Gustavo Jung, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado, os suspeitos chegaram a adentrar na agência após quebrarem a porta de acesso com um disparo de arma de fogo. Dentro da agência, o grupo teria violado um caixa eletrônico usando uma barra de ferro, mas antes de colocarem os explosivos foram surpreendidos pelo alarme. Um vídeo gravado pelas câmeras de segurança do banco mostram o momento exato da ação criminosa.

Imagens mostram bandidos na agência do Banco do Brasil da Avenida Jóquei Clube, em Teresina — Foto: Divulgação/Polícia Civil

"Eles ficaram apavorados, o que não é comum, mas até mesmo pela equipe que estava com eles, em que alguns eram novos recrutas, eles resolveram desistir e marcar um novo dia para a ação criminosa. Como o trabalho do Greco também é preventivo tiramos de circulação tanto pessoas que tenham foco espécie o roubo a instituições financeiras, mas também outros crimes, como o tráfico de drogas", afirmou o delegado Gustavo Jung, acrescentando que o grupo é formado também por pessoas de outros estados.O delegado Gustavo Jung, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado. (Foto: Elias Fontenele/ O Dia)

Segundo o delegado geral da Polícia Civil do Piauí, Lucy Keiko, o bando era comandado por um indivíduo identificado como Luiz Afonso Lima de Jesus, também conhecido como Javeleta, que já possui passagens pela polícia pelo mesmo tipo de crime e era monitorado por tornozeleira eletrônica. No momento da prisão, o suspeito Javeleta teria ateado fogo no próprio aparelho telefônico para destruir provas do seu envolvimento com o bando.

Porta de madeira foi colocada após vidro da entrada da agência do Banco do Brasil, na Zona Leste de Teresina, ser quebrado. — Foto: Reprodução/TV Clube

"O Javeleta já é bastante conhecido. Ele ateou fogo no celular justamente porque sabia que o celular estaria recheado de provas de que ele era o líder, mas conseguimos pegar anotações que comprovam a prática incessante de crimes por parte do grupo. Ele é um indivíduo bastante perigoso que tem associação com o Marcelo Negão, que se encontra foragido pelo assalto ao banco em Campo Maior-PI", informou o delegado Lucy Keiko.

Suspeitos presos durante operação de combate a roubo a bancos e tráfico de drogas no Piauí.

Durante a operação a Polícia conseguiu ainda apreender uma quantidade de drogas em posse dos acusados. O coronel James Sean, do BOPE, explica que os presos foram surpreendidos pelos policiais. "Eles não resistiram a prisão, estavam dormindo no momento em que cumprimos os mandados, podemos dizer que eles não esperavam que fossem presos", afirma o oficial da PM.O delegado geral Lucy Keiko. (Foto: Elias Fontenele/ O Dia)

A Polícia Federal foi contactada e deu apoio na operação, dado a suspeita de que o grupo criminoso também tenha participado de ataques a agências da Caixa Econômica Federal. Segundo o Greco, as investigações ainda estão em andamento e outras prisões podem ser efetuadas nos próximos dias. Com informações do Portal O Dia.

Última atualização ( Qua, 21 de Agosto de 2019 00:26 )