Uma menina de dois anos de idade de iniciais G.M.S.O sofreu violência sexual, no povoado Sambaiba, no Município de José de Freitas-PI, a 52 km da Capital do Piauí (Teresina) e dois tios da garota são investigados pela polícia, como suspeitos do crime. A vítima deu entrada na tarde desta segunda-feira (20 de fevereiro de 2012), no Hospital Nossa Senhora do Livramento, na cidade de José de Freitas, onde foi atendida pelo médico Antônio José Cantuária.

Segundo o médico Cantuária, os exames preliminares e superficiais apontam fortes indícios de que a criança pode ter sido vítima de abuso sexual. Os suspeitos do crime são os irmãos José Francisco Cunha de Oliveira, 18 anos, e A.C.O.N, que são irmãos da mãe da vítima. De acordo com os primeiros levantamentos feitos pela polícia, a criança pode ter sofrido os abusos sexuais, no último domingo (19 de fevereiro de 2012), na própria residência onde reside com a mãe e os dois tios. O caso foi denunciado ao Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente de José de Freitas-PI e à polícia, pela própria mãe da vítima.  A criança foi levada ao hospital depois que passou a reclamar de dores nas partes intima. A menor foi encaminhada ao Serviço de Verificação de Abuso Sexual (SVAS), na Maternidade Evangelina Rosa, em Teresina-PI, para a realização de um exame minucioso que comprovará se a garota sofreu ou não, conjunção carnal. Se for confirmado o abuso sexual, os acusados poderão responder por estupro de vulnerável. O caso está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente de José de Freitas, através da conselheira Maria do Livramento. O policial civil Gilvan Leite, de plantão no 17º DP, informou na manhã desta terça-feira (21 de fevereiro) que conforme o exame realizado na menor, não houve penetração, mas os suspeitos deverão ser investigados porque podem ter usado outras formas de agressão contra a menor. 

   Imagem:Portal Em Dia 

     Médico Cantuária atendeu a menor de dois anos, no Hospital Nossa Senhora do Livramento 

   Imagem:Portal Em Dia 

                  Conselheira Maria do Livramento acompanha a investigação do caso