Escrito por Saraiva    Sáb, 14 de Novembro de 2020 18:50    Imprimir
GAECO cumpre mandados de busca e apreensão em José de Freitas e Teresina em construtoras investigadas suspeitas de fraude

O Ministério Público do Estado do Piauí, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), em parceria com as Polícias Civil e Militar e o Tribunal de Contas do Estado do Piauí, realizou na manhã deste sábado (14 de novembro de 2020) operação de execução de mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juiz da Comarca de Guadalupe-PI contra as Construtoras Plennus Ltda e Ene Construtora & Serviços de Limpeza Ltda, e de seus sócios Nélio dos Santos Araújo e José Francisco da Silva, investigados por suposta fraude à licitação, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. Os mandados foram cumpridos nas cidades de Teresina e José de Freitas, no Piauí, (sede das empresas).

Segundo informações obtidas junto ao TCE/PI, há indícios de que a construtora Plennus teria participado de esquema de desvio de recursos públicos, em contratos celebrados entre a empresa e o município de Guadalupe para a realização de obras de engenharia em unidades escolares do município. Dados do Tribunal de Contas apontam que a construtora não possui capacidade operacional para execução da obra, pois não tem registrados em seu nome funcionários e veículos. A sede da empresa em José de Freitas-PI nem sequer possui identificação.

Fotos: MPPI/GAECO

A Construtora Plennus foi criada em 2013, mas somente neste ano passou a contratar com o poder público. No primeiro contrato que celebrou com o município de Guadalupe-PI, a empresa recebeu o valor de R$ 340.640,53 pela obra de ampliação da Unidade Escolar Sebastião Pereira Lima. A Plennus venceu ainda mais duas tomadas de preços em Guadalupe para ampliação de uma creche, no valor de R$ 612.024,48, e reforma e ampliação de outra escola, no valor de R$ 464.013,76.

O mandado de busca e apreensão na Ene Construtora & Serviços de Limpeza Ltda ocorreu em virtude de um dos investigados ser sócio da empresa, havendo suspeita de utilização da referida empresa para simular concorrência em procedimento de licitação.

 

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social/MPPI

Última atualização ( Sáb, 14 de Novembro de 2020 18:58 )