Dados da pesquisa Modalmais/Futura, divulgada na última quinta-feira (28 de julho de 2022), apontam que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 39,6% das intenções de voto nas eleições de 2022, e Jair Bolsonaro (PL), ficou com 37,5%. Nesse cenário, os dois candidatos na liderança estão empatados dentro da margem de erro.

Os números fazem parte de pesquisa estimulada, na qual os entrevistadores apresentam uma lista de candidatos ao eleitor.

Em comparação com a última sondagem, divulgada em 30 de junho de 2022, os candidatos ficaram dentro da margem de erro, estimada em 2,2 pontos. A preferência do eleitorado por Lula se manteve estável – de 38,9% para 39,6%. Situação semelhante foi observada em relação a Bolsonaro: as intenções de voto saíram de 37,6% para 37,5%, na mesma base de comparação.

No mesmo cenário estimulado, o pedetista Ciro Gomes aparece em terceiro lugar, com 7,4% das intenções de voto. Outros nomes da chamada terceira via também pontuaram, como Simone Tebet (MDB), com 1,9%; e André Janones (Avante), com 1,5%. Os demais postulantes não alcançaram 1%.

A pesquisa também registra que 6,1% pretendem votar branco ou nulo, e os que não sabem/não responderam representam 4,7% dos entrevistados.

Em eventual segundo turno entre os dois candidatos na liderança, Lula tem 46,2% das intenções de voto, ante 41,6% de Jair Bolsonaro. A parcela dos que votariam branco ou nulo é de 9,6%, enquanto 2,6% não sabem/não responderam.

Cenário espontâneo

Já na espontânea, na qual os eleitores não recebem a lista de candidatos, Lula lidera com 37,6% ante a parcela de 35,4% do eleitorado que pretende votar em Bolsonaro. Também neste cenário, os candidatos oscilaram dentro da margem de erro.

A preferência por Lula entre os entrevistados se manteve estável, em 37,6%, enquanto os que disseram votar em Bolsonaro saiu de 34,3% para 35,4%.

Dados da pesquisa

A pesquisa da Futura, encomendada pelo banco digital Modalmais, está registrada na Justiça Eleitoral sob o número BR-07639/2022. Foram consultadas 2 mil pessoas em todo o território nacional. A margem de erro máximo estimada é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, e a confiabilidade é de 95%.

Fonte: Metrópoles