Escrito por Saraiva    Qui, 01 de Dezembro de 2022 21:29    Imprimir
Dono de loja de autopeças no Piauí é preso novamente por adulteração de carros roubados

O empresário Adolfo Pablo Menescal Mourão, proprietário de duas lojas de autopeças em Teresina-PI, foi preso novamente por receptação qualificada, adulteração de veículos roubados e associação criminosa, por volta das 17h30min desta quinta-feira (1º de dezembro de 2022). A ex-companheira e o pai dele também foram presos por participação no esquema. Adolfo foi preso em sua loja na Rua Simplício Mendes, no bairro Vermelha, na Zona Sul de Teresina.

Segundo o delegado Marcelo Dias, coordenador da Delegacia de Polícia Interestadual do Piauí (Polinter), uma grande quantidade de carcaças de veículos e 30 motores de picapes roubados foram apreendidos no sítio e nas lojas do investigado.

"Foi a maior apreensão de carcaças de veículos apreendida pela Polinter. A suspeita é que os desmanches de veículos podem estar ligados com a lavagem de dinheiro para facções criminosas", contou Marcelo Dias.

Empresário é preso pela segunda vez — Foto: Divulgação /Polinter

Um mandado de prisão continua em aberto, referente a um parente do empresário. Conforme a investigação, a família trabalha com sucata, no entanto, estaria envolvido com o desmanche de carros roubados para fazer a venda das peças ilicitamente.

No mandado expedido pela Justiça do Piauí também foi solicitado a interdição das duas lojas do empresário, bloqueio de bens e contas bancárias, além da apreensão de carros dos presos. Duas picapes foram apreendidas.

"As investigações continuam. Queremos saber quem estaria repassando os carros roubados e outras pessoas que estariam participando do esquema", informou o delegado.

Foto: Reprodução Portal Meio Norte

Momento que os policiais da Polinter realizaram a operação.

Primeira prisão

Em abril deste ano (2022), o empresário Adolfo Menescal foi preso pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Maranhão, com apoio da Polinter do Piauí. Na época, a ex-companheira dele e a irmã também foram presas e as lojas interditadas.

Pelo Maranhão, o empresário responde por vários processos, inclusive de organização criminosa pelo Gaeco do Maranhão e pela Delegacia de Corrupção.

 

Fonte: G1/PI

Última atualização ( Qui, 01 de Dezembro de 2022 22:33 )