Escrito por Saraiva    Ter, 28 de Março de 2023 19:03    Imprimir
Cinzas de piauiense que morreu em incêndio na Holanda do Norte chegam ao Piauí

A urna com cinzas da trabalhadora doméstica Edilene Carvalho Moorma, de 38 anos, morta em um incêndio em um centro comercial na Holanda do Norte, província dos Países Baixos, chegou ao Piauí nesta terça-feira (28 de março de 2023). A informação foi confirmada ao g1 por uma prima da vítima, Rita Carvalho.

sepultamento será realizado na manhã de quarta-feira (29 de março), no cemitério do bairro Cidade Nova, em Campo Maior-PI, cidade natal de Edilene. Ela morava há 15 anos em Schellinkhout, uma vila de Drechterland, município localizado na Holanda do Norte.

Família confirma morte de brasileira durante incêndio na Holanda do Norte — Foto: Arquivo Pessoal

Segundo a prima Rita Carvalho, o ex-marido de Edilene providenciou a cremação e custeou o translado ao Piauí.

Relembre o caso

No dia 24 de fevereiro, exames periciais confirmaram que o corpo encontrado carbonizado após um incêndio em um centro comercial na Holanda do Norte é da piauiense Edilene Carvalho Moorma, de 38 anos. O incêndio, provocado por um vazamento de gás, aconteceu na madrugada de 29 de janeiro.

Edilene Carvalho Moorma era natural de Campo Maior-PI, município que fica a 85 km ao Norte de Teresina. Ela trabalhava como doméstica em Schellinkhout, uma vila de Drechterland, onde morava há cerca de 15 anos.

Família confirma morte de brasileira durante incêndio na Holanda do Norte — Foto: Reprodução/Inter Visual Studio/Drechterland In Het Nieuws

Segundo Rita, a polícia holandesa concluiu a investigação criminal e confirmou que o incêndio de grandes proporções foi provocado por um vazamento de gás. Na ocasião, instalações comerciais e casas vizinhas foram evacuadas e moradores precisaram ser realojados. O corpo de Edilene foi encontrado na manhã de 29 de janeiro.

“Nos disseram que não foi um incêndio criminoso, foi provocado por um vazamento de gás. Aconteceu de sábado pra domingo e o ex-marido dela nos ligou na segunda-feira. Foi um susto”, comentou.

Para confirmar a identidade da vítima, representantes do Consulado-Geral do Brasil foram até Campo Maior para coletar o DNA de familiares. A coleta foi feita 12 dias após a morte.

“Ela primeiro mudou-se pra Fortaleza, trabalhou lá. De lá, acabou indo morar na Holanda do Norte. Lá se casou e ficou. Costumava vir ao Piauí todos os anos, com o ex-marido. Considerava a avó uma mãe e fazia questão de vir, pra vê-la, cuidar. Infelizmente, estava há uns dois anos sem vir, mas, sempre esteve presente em nossas vidas”, concluiu a prima Rita Carvalho.

 

Fonte: G1/PI

Última atualização ( Ter, 28 de Março de 2023 19:07 )