No Piauí cerca de 200 candidatos estão fazendo teste de escolaridade para serem candidatos nas eleições deste ano. 

Os pretensos candidatos a vereadores e prefeitos no ato do registro de candidatura não comprovaram que sabem ler e escrever, o que é uma exigência da Lei Eleitoral. 

O teste geralmente é aplicado individualmente, para evitar constrangimentos por um juiz, promotor ou servidor do cartório eleitoral. O teste pode ser de ditado, formação de frases simples ou é solicitado que o candidato faça uma declaração de próprio punho para comprovar que sabe ler e escrever.

Algumas situações são inusitadas como em Alto Longá-PI (a 76 km da capital), candidato a vereador se recusou a fazer o teste alegando síndrome do pânico. 

Em Lagoa do Piauí-PI (a 38 km de Teresina-PI), o Ministério Público exigiu que um dentista fizesse o teste de escolaridade, pois no ato do registro ele apresentou o diploma de nível superior. No município e no vizinho Demerval Lobão-PI (a 30 km da capital) possui 20 candidatos que devem fazer a devida comprovação. Eles terão que escrever uma declaração de próprio punho pela promotora e juíza da comarca. 

Já no sul do Piauí, em Cristino Castro-PI (a 595 km da capital), cerca de dez candidatos já passaram pelo teste, no qual foi aplicado um ditado pela juíza do município.

Em Parnaíba-PI e Ilha Grande-PI, no litoral do Estado, o chefe de cartório informou que cerca de 50 candidatos já passaram pelo teste. Nos dois municípios, cerca de 400 registraram candidatura. 

Nesta quinta-feira (26), o teste está sendo aplicado a 30 candidatos em Pedro II-PI (a 200 km da capital) e em Esperantina-PI (a 174 km da capital), onde está sendo aplicado um ditado em 50 candidatos pelo juiz Marcus Klinger Madeira Vasconcelos. 

Os servidores da Justiça Eleitoral estão tendo cautela ao aplicar os testes para evitar constrangimentos aos candidatos. Com informações do Cidade Verde.