Escrito por Saraiva    Qui, 01 de Novembro de 2012 18:13    Imprimir
Delegado indicia os dois acusados pelo assassinato do vereador Titico em Picos

O delegado do 1º Distrito Policial de Picos, Luiz Guilherme de Sousa Ulysses, decidiu indiciar os dois acusados pelo assassinato do vereador Francisco de Assis Pio da Silva, o Titico (PP), crime ocorrido às 18h30 do último dia 14 de outubro, na localidade Angical dos Domingos, Zona Rural do Município. 

O inquérito policial foi concluído ontem, 31 de outubro, e os autos do processo enviados ao juiz da 4ª Vara da Comarca de Picos-PI, Tiago Brandão de Almeida. Como se trata de réus presos, após essa fase o Ministério Público terá um prazo de cinco dias para oferecer ou não denúncia contra os acusados.

 Acusados Mazinho e Neto Neto

Bar onde o vereador Titico foi assassinado 

Segundo o advogado Herval Ribeiro, contratado pela família da vítima para acompanhar o caso, Tanto Josimar Holanda Nunes (Mazinho), como seu pai José Gonçalves Nunes (Zé Neto), foram indiciados pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil contra Francisco de Assis Pio da Silva, o Titico.

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O delegado presidente do inquérito policial também indiciou os dois acusados por tentativa de homicídio contra o motorista Francisco das Chagas Pio da Costa, o Chiquinho.

 Advogado Herval Ribeiro, contratado pela família da vítima

No dia do fato, ele levou uma facada na mão e outra no tórax, e por conta dos ferimentos ficou internado no Hospital Regional Justino Luz por alguns dias. Herval Ribeiro informou que além dos dois crimes, Mazinho ainda foi indiciado por lesão corporal contra Vanessa Silva Pio Rufino. Os dois acusados estão presos na Penitenciária Regional “José de Deus Barros”, em Picos, desde o dia 22 de outubro. Caso o Ministério Público decida oferecer denúncia contra os dois acusados, o processo segue o seu ritmo normal com o depoimento dos réus e das testemunhas. Quando ficar pronto será submetido ao crivo do Tribunal Popular do Júri.

 Nas paredes ficaram as marcas das balas

Outro lado

Em depoimento ao delegado Luiz Guilherme, Mazinho alegou legítima defesa e afirmou que matou para não morrer. Já o seu pai Zé Neto negou a autoria do crime, ressaltando que não teve qualquer participação na trama, apenas ajudou o filho a sair do local, pois, naquele momento o mesmo corria risco de vida.

 Familiares de Titico cobram justiça

 

 

Fonte: GP1