Escrito por Saraiva    Dom, 04 de Novembro de 2012 13:00    Imprimir
Mulher se afoga na Atalaia e é salva por surfista; bombeiros são vaiados

Um episódio causou tumulto e revolta de banhistas na praia de Atalaia, em Luís Correia (a 330 quilômetros de Teresina) na manhã deste domingo(04). Uma pessoa estaria se afogando e na praia não havia salva-vidas. Mensagens na rede social Facebook de indignação foram postadas. 

“Indignada com o Corpo de Bombeiro do Piauí. Afogamento na Praia e assistência zero. Vieram, viram a cena, saíram e depois de meia hora voltaram. O detalhe é que um surfista já havia salvo a criança. Falta de vergonha para o nosso Estado. Os heróis não vestem fardas e nem possuem rótulos. Salve, Deus!”, disse uma internauta. 

De acordo com o major Rivelino de Moura, por conta da falta de efetivo, não há como deixar salva-vidas nas praias, mas assim que foram acionados, compareceram ao local. Ele disse que como a vítima estava há 50 metros depois da área de arrebentação das ondas, era necessário pegar equipamentos para fazer o resgate.  “Assim que chegamos nós vimos duas pessoas em uma prancha, depois da área de arrebentação, ai voltei até o quartel para pegar o Jet ski, não poderíamos fazer um resgate sem estrutura, só apenas entrar na água. Quando voltamos eles já haviam saído da água”, explicou o comandante do Corpo de Bombeiros em Parnaíba.  Os banhistas teriam vaiado os bombeiros e aplaudido os jovens que conseguiram tirar as pessoas da água. Ele confirmou que populares vaiaram os bombeiros. “Foi uma situação constrangedora, mas nós não temos efetivo para colocar na praia. No quartel temos 24 bombeiros ao todo e quatro trabalham por plantão de 24 horas de serviço por três dias de folga, ainda tem os que estão dispensados, tiram licença e férias”, especificou o militar, que disse ainda que somados aos 24, há 11 bombeiros que estão exclusivamente à disposição do aeroporto de Parnaíba. O Major Rivelino alertou que a área de arrebentação das ondas é perigosa para banhistas que mão têm experiência de entrar no mar. “Essa área não dever ser frenquentada por pessoas que não saibam surfar direito. As pessoas alugam pranchas e acham que podem ir para o alto mar e não conseguem voltar”, enfatizou. 

 

 

Fonte: Cidadeverde.com