Uma rixa entre gangues da Zona Sul de Teresina-PI desencadeou três mortes em pouco menos de três horas, na noite de sábado (20 de abril de 2013), na Região do Bairro Promorar. Os homicídios teriam ocorrido após a execução de um irmão de um conhecido traficante de Teresina. “Muita coisa precisa ser confirmada.

Mas o que apuramos até agora é que o irmão do traficante conhecido como Mestre Sapo foi encontrado morto a pauladas no Parque Vitória e uma série de morte foi registrada”, conta o capitão Flávio Santos, Comandante da Companhia Independente do Promorar. O corpo da vítima estaria sem marcas aparente de violência e a polícia chegou a suspeitar de morte natural, mas a perícia confirmou que pauladas na sua cabeça causaram o óbito. “O Mestre Sapo já é conhecido e envolvido com vários ilícitos. Ele não tem endereço certo e tivemos informação de que ele estava reunido com outras pessoas numa casa bebendo há três dias. Quando soube da morte do irmão, ele teria preparado uma embosca para matar a segunda vítima identificada com Érick Ramon, vulgo Facim, 24 anos. Ele foi morto com seis disparos”, explica o capitão Flávio Santos. O terceiro óbito foi de um menor, identificado apenas pelas iniciais L.A.S.S. de 13 anos.

        Instituto Médico Legal de Teresina, para onde foram levados todos os corpos

De acordo com a polícia, a mãe do adolescente, em depoimento, chegou a citar o nome de Mestre Sapo. Mas a ligação entre as mortes será mais bem investigada. “Pode até ter ligação, mas tem que ser investigado. A mãe do menor disse que sabia que isso ia acontecer. De início ela omitiu o nome do Mestre Sapo, mas apuramos que o menor estaria bebendo com ele e que pode ter causado a briga. O menor recebeu um disparo de arma de fogo na cabeça”, informou o Comandante da Companhia Independente do Promorar. A primeira morte foi registrada por volta das 20 horas deste sábado (20). A última aconteceu às 23 horas. A polícia tem a expectativa de realizar diligências por todo o domingo na busca de informações que esclareçam os três homicídios. “As mortes formam um triângulo e  aconteceram em uma região bem específica, em locais não muito distantes. A princípio, todas tem ligação com drogas, mas tudo tem que ser melhor investigado”, afirma o capitão Flávio Santos.