O laudo pericial assinado pelo médico legista José Nunes, do Instituto Médico Legal de Teresina-PI, confirma que o gerente da Agência do Banco do Brasil na cidade de Miguel Alves-PI, Admyston Rodrigues foi assassinado de forma fria e covarde e a queima roupa. O perito médico legal José Nunes foi quem fez a perícia no corpo do gerente. 

Nunes garante que a arma que matou o gerente teve o cano encostado na sua cabeça. O laudo assinado pelo legista põe por terra, toda e qualquer especulação em torno do fato, segundo as quais, o disparo que matou Admyston Rodrigues, poderia ter saído de arma oficial usada pelos policiais militares que mataram os três bandidos durante o confronto, na saída da cidade de Miguel Alves, no momento em que eles fugiam com o gerente e outro refém conhecido por André, que conseguiu sobreviver.

 Gerente do Banco do Brasil de Miguel Alves-PI, Ademyston Rodrigues foi morto com tiro a queima roupa

O gerente Admyston foi morto por um dos bandidos logo após o carro que eles ocupavam um Siena descer o aterro da estrada. Na ocasião, os assaltantes observaram uma barreira feita pela Polícia Militar e começaram a trocar tiros com os policiais. No confronto, depois que os bandidos mataram o gerente, a PM conseguiu matar três assaltantes e dois conseguiram fugir e continuam sendo procurados, sendo um deles conhecido por Zezinho de Chapadinha no Maranhão, que seria o chefe do bando. Os policiais conseguiram recuperar mais de 400 mil reais e muitas armas que estavam em poder da quadrilha foram apreendidas. O assalto que resultou em quatro mortes, sendo uma delas a do gerente Admyston Rodrigues ocorreu na manhã do dia 30 de abril deste ano (2013). O caso está sendo apurado através de um inquérito policial, presidido pelo delegado Carlos César, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado no Piauí, que é coordenado pelo delegado Menandro Pedro.