Escrito por Saraiva    Sex, 18 de Outubro de 2013 18:37    Imprimir
Sinpoljuspi denuncia existência de surto de tuberculose em Penitenciária do Piauí

A Penitenciária Feminina de Teresina-PI pode está passando por um surto de tuberculose. Segundo o presidente do Sinpoljuspi, Vilobaldo Carvalho, um caso já foi confirmado e existe a suspeita de mais sete. “Os exames confirmaram que uma detenta está com tuberculose e já estaria sendo medicada. O nome da presa que está doente é Noemia. Soubemos também que mais sete estariam com os sintomas da doença e aguardam confirmação. Nossa preocupação é que vire uma epidemia”, afirma Vilobaldo. 

Vilobaldo denuncia também que a penitenciária está superlotada, aumentando assim a possibilidade de uma epidemia. "Atualmente existem 139 presas, sendo que a capacidade máxima séria de 97 detentas. O que aumenta o risco da transmissão da doença lá dentro, que é um ambiente fechado. Não é a primeira vez que isso acontece", relata.

De acordo com o sindicato, nas unidades prisionais do interior também existem casos de doenças contagiosas que não estão sendo devidamente acompanhadas. “Nas unidades do interior existem inúmeros casos de doenças, inclusive contagiosas, bem como de ordem psicológica que não são acompanhados como deveriam. E isso porque a Secretaria de Justiça, através de seu Secretário que é o principal responsável por esse descaso e sua equipe, não conseguem estabelecer programas ou mesmo parcerias que visem promover a saúde integral daqueles que convivem em recinto penitenciário”, afirma Vilobaldo. O Portal AZ falou com a diretora da penitenciária, Geracina Melo, que afirmou não existir casos de tuberculose na unidade prisional de Teresina. “Não existe resultado de exame nenhum. Todas as segundas-feiras são feitos exames de sangue de acordo com a prescrição médica. Os resultados dos exames feitos essa semana ainda não chegaram. Não tem nenhuma presa com tuberculose”, pontuou a diretora. Segundo informa Geracina Melo, as detentas dispõem de atendimento médico semanal. “São realizados exames de sangue toda segunda-feira e citológico duas vezes na semana. Elas tem acompanhamento médico e social”, informa. Atualmente a penitenciária conta com um dentista, um clínico geral, um psiquiatra, um psicólogo, duas assistentes sociais, duas técnicas de enfermagens e mais três estagiárias. Com informações do Portal AZ.

Última atualização ( Sex, 18 de Outubro de 2013 19:46 )