Em 2013, o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social recebeu 1.011 inscrições de todo o País, das quais 192 foram identificadas como tecnologias sociais e passaram a fazer parte do Banco de Tecnologias Sociais, um cadastro on-line que disponibiliza gratuitamente a metodologia desenvolvida, aplicada e testada para os mais diversos problemas sociais nas áreas de saúde, educação, geração de renda, habitação, água, meio ambiente, alimentação e energia.

Destas, seis iniciativas piauienses serão certificadas pela Fundação BB nesta semana em Parnaíba (28/10), Castelo do Piauí (29/10), Picos (30/10) e Teresina (31/10). De Parnaíba, serão certificadas três tecnologias sociais: uma do Instituto Floravida, que promove o manejo sustentável do Jaborandi e conservação da biodiversidade através do apoio à organização da base produtiva de agricultores familiares colhedores de jaborandi; e duas da Embrapa (uma utiliza um pequeno tanque com recirculação da água, construído com materiais diversos (papelão, varas e plástico) como motor na produção totalmente integrada e escalonada de peixes, verduras, frutas, milho verde, húmus de minhocas, ovos de galinha e forragem hidropônica, e outra que utiliza o peixe conhecido como barrigudinho para controlar o desenvolvimento de larvas de mosquitos em diversos ambientes). Em Castelo do Piauí, será certificada a tecnologia da Associação de Moradores da Localidade Livramento e Faveira I, que promove geração de emprego e renda por meio do aproveitamento do caju realizado por agricultoras do município de Castelo do Piauí. Da Casa Apis, em Picos, será certificada a tecnologia que utiliza equipamentos que usam como combustível a energia solar para o derretimento da cera de abelha de forma econômica e ambientalmente correto, pois elimina o uso de lenha, normalmente tirada da mata nativa, e o uso do gás de cozinha. Em Teresina, o Instituto Comradio do Brasil será certificado pela tecnologia social que facilita a formação das pessoas com deficiência visual para atuar no rádio e na internet a fim de ampliar o debate sobre os direitos e deveres deles e combater a violência do favor. O ponto de partida é a experiência de cada um, e o de chegada a atuação nos meios de comunicação.