Após as 11 prisões realizadas na operação União, os delegados do Grupo de Repressão ao Crime Organizado no Piauí (Greco) iniciaram a tomada de depoimentos ainda na tarde de ontem(21). Com todos os integrantes presos, a polícia fará acareações com vítimas para tentar descobrir outros crimes.  Segundo o delegado Carlos César, a intenção é ouvir todos os envolvidos no período de cinco dias, na validade dos mandados de prisão preventiva, porém irá solicitar a prisão temporária. 

Os presos, de acordo com Carlos César, estão confirmando informações. “Em cinco dias vamos ouvir todos. Eles já confirmaram alguns fatos quatro que corroboraram com a informação”. O delegado disse ainda que as investigações começaram no dia 28 de outubro, data em que ocorreu o furto na granja União, desde então todos os delegados e policiais da Greco se dedicaram exclusivamente a essa investigação. Nos levantamentos foi  apurado também que as roupas encontradas na casa do soldado Francisco José Wellington Soares Silva foram reconhecidas como sendo de propriedade de um vendedor que sofreu um assalto em sua casa na zona leste há cerca de três meses. 

“A vítima contou que uma mulher bem vestida chegou a sua casa dizendo que queria comprar roupa, depois que ela entrou anunciou o assalto e quadrilha invadiu a residência. O prejuízo foi de R$ 60 mil”, revelou o delegado. As duas mulheres presas são suspeitas de lavarem o dinheiro proveniente dos assaltos e arrombamentos praticados pela quadrilha. O Greco investiga ainda a participação de outras pessoas e ainda a verdadeira identidade dos dois paraenses presos na operação. “Um dos integrantes foi preso no Pará antes mesmo da nossa operação. Acreditamos que eles usam documentos falsos, o mandado de prisão com base nas fotografias um deles teve RG expedido a apenas dois meses e isso é muito suspeito”, destacou Carlos César.