Escrito por Saraiva    Qua, 27 de Novembro de 2013 13:17    Imprimir
Três prefeituras do Piauí não negociam com a Eletrobras para quitar dívidas

Das 224 prefeituras piauienses que procuraram a Eletrobras para negociar as dívidas, 159 estão em processo de quitação, 62 estão em dias, e apenas três municípios não utilizaram o benefício de renegociação oferecido pela empresa. O resultado das negociações das dividas das prefeituras em 2013 foi apresentado nesta quarta-feira (27) pela Eletrobras distribuição Piauí. Na ocasião foram discutidos os principais motivos que levaram as prefeituras a ficarem inadimplentes, e foram citados os benefícios oferecidos a elas para que pudessem quitar os débitos. 

Para que a empresa pudesse atender as prefeituras, foi apresentada durante quatro meses uma rodada de negociações para que cada município tivesse acesso aos benefícios ofertados. Segundo o presidente da Associação Piauiense dos Municípios (APPM), Arinaldo Leal, o ponto mais importante alcançado pelas cidades foi à prescrição das dividas de cinco anos para trás, que passavam de R$ 20 milhões.

 

“A prescrição dos débitos foi muito importante. Foi uma conquista alcançada sem que precisássemos entrar na justiça. As prefeituras agora negociaram apenas as dividas de cinco anos até hoje e puderam ainda parcelá-las de forma que ficassem compatíveis com seus orçamentos”, completou Arinaldo Leal.

 

Os parcelamentos de algumas prefeituras chegaram há 360 meses. Para Anselmo Lima, coordenador do processo de negociações, o resultado foi positivo, pois as dividas negociadas chegam a um total de R$ 167 milhões. “A Eletrobras se sente agora com o dever cumprido, e o impacto comercial foi muito grande, pois agora as prefeituras saíram da inadimplência”, comentou.

Negociações 

Três prefeituras do Piauí ainda não realizaram negociações com a Eletrobras, o que representa ainda uma divida de R$ 5.026.739,48 milhões para a empresa. As cidades inadimplentes são Amarante, Cristino Castro e São Braz do Piauí.  Segundo Anselmo Lima, a empresa está sendo muito tolerante em relação a estas cidades devedoras, e ainda aguardará até o fim deste mês para que elas se manifestem. “Infelizmente, se esses municípios não negociarem teremos que tomar as medidas necessárias, o que inclui cobrança judicial, e podendo chegar ainda ao corte total de luz”, contou.