Uma estudante da Escola Municipal Mário Faustino, localizada no Bairro Pedra Mole, procurou o Instituto Médico Legal ao lado da mãe para realizar exame de corpo de delito depois de ter sido agredida fisicamente e psicologicamente por um colega de classe, de 15 anos. A menina de 14 anos afirmou em entrevista à reportagem da TV Meio Norte, que é constantemente assediada dentro da sala de aula, e que já tentou por várias vezes com a direção da escola, que ele fosse punido, mas nada foi feito. 

A jovem, que traz hematomas no rosto, diz em termos que este rapaz fica o tempo todo "se esfregando" nela, nos momentos em que a professora deixa a sala de aula. O problema já estaria acontecendo há pelo menos três anos, e agora a família da jovem faz um apelo a fim de que o adolescente seja punido.

Mãe da estudante diz que direção da escola é omissa 

"Ele fica tirando a roupa no meio da sala de aula, assediando as meninas dentro da sala de aula, sobe sem roupa em cima da mesa e fica dizendo que está dando aula de sexologia", diz a dona de casa, mãe da estudante. Por conta do problema com este estudante, a jovem conta que já chegou a mudar de turno, e o menor fez o mesmo, no intuito, segundo a jovem, de persegui-lo. "Já mudei de turno pra fugir dele, mas ele faz o mesmo", conta a menor, que já não suporta mais as agressões. Ela afirma que todas as vezes que tenta impedir o assédio, acaba sendo agredida.

"Ele bate no meu rosto", conta a menor. Enquanto isso, a mãe da menor acusa a escola de ser negligente no caso. "A diretora, Marinalva, pisa na escola uma vez por mês. Já levamos este assunto pra ela e nada. Fizemos um abaixo assinado para ela sair de lá, porque essa mulher não tem controle", diz a dona de casa. Com informações do Portal 180graus.