Escrito por Saraiva    Ter, 31 de Janeiro de 2012 13:38    Imprimir
Lavrador é preso suspeito de estuprar filha e matar mulher e filho

Um lavrador de 37 anos foi preso, suspeito de estuprar a filha e amiga dela, de 13 e 16 anos, e matar a mulher e o outro filho em Albertina, na Região Sul de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Militar (PM), o homem confessou que teria abusado sexualmente das meninas e matado a mulher e o filho de 15 anos. Segundo a PM, ele relatou que após descobrir que era traído, enforcou a mulher com uma corda de calção e, como o filho presenciou a cena ele também o matou. O suspeito levou os militares ao local onde enterrou os corpos.

Segundo a PM, durante a manhã, a polícia recebeu uma denúncia anônima de que a menina estaria sendo estuprada pelo pai. Militares e o Conselho Tutelar foram a casa do suspeito, mas ele não foi encontrado. A vítima, porém, confirmou o caso e disse que a última relação havia acontecido neste domingo (29). O suspeito foi encontrado, mas foi liberado pelo delegado de Jacutinga, por falta de provas, informou ainda a Polícia Militar.

A PM contou que a filha foi levada por uma conselheira tutelar ao Instituto Médico Legal (IML), após a soltura do lavrador. Mas, a adolescente não foi atendida porque não tinha guia expedida pelo delegado. A conselheira, então, resolveu entregar a garota para a mãe. Neste momento, a jovem disse à conselheira tutelar que a mãe o irmão estavam desaparecidos e que desconfiava que o pai tivesse os matado.

Militares prenderam novamente o homem e ele confessou os crimes. Os corpos estavam enterrados em um sítio que ele trabalhou por dois anos, eles foram retirados nesta terça-feira (31).

O suspeito foi encaminhado para a delegacia de Pouso Alegre. A menor está sendo acompanhada pelo Conselho Tutelar.

O Conselho Tutelar informou que a menina aguarda, nesta terça-feira (31), para fazer exame no IML e depois vai ser encaminhada para uma família acolhedora. Segundo o órgão, esta família é cadastrada pela promotoria para receber esses jovens. Eles ficam por um período curto de tempo até sair a decisão judicial.

 

Fonte: G1