Escrito por Saraiva    Qui, 02 de Fevereiro de 2012 08:06    Imprimir
Diretor do HGV em Teresina diz que UTI fechou por causa de pane provocada por manifestação

O Diretor do Hospital Getúlio Vargas em Teresina-PI, Carlos Iglesias Brandão, explicou que o fechamento da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), daquela casa de saúde ocorreu apenas no mês de dezembro de 2011, tendo sido motivado por uma pane provocada pelas manifestações realizadas contra o aumento das passagens de ônibus, na Capital do Piauí.

Ele disse ainda que alguns leitos, mesmo que desocupados, devem permanecer exclusivos do hospital. 

A árvore de natal queimada pelos estudantes durante a manifestação no mês de dezembro provocou a falta de energia em alguns quarteirões do Centro de Teresina, e, por isso, houve uma pane na UTI do HGV, foi o que argumentou o diretor. Ele acrescentou que a denúncia feita pelo Ministério Público de que o hospital não estava operando em sua capacidade máxima se deve a uma reforma que estava sendo feita no local.

"Em 2011 muitas clínicas estavam em reforma, por isso o número de leitos ocupados era menor. Outro fator é porque temos algumas clínicas, por exemplo, a oftalmologia, em que o paciente faz a cirurgia e geralmente não precisa ficar internado. Mas precisamos desses leitos disponíveis, até porque temos convênios com universidades e os estudantes precisam deles para a prática", disse Carlos Brandão, no Noticia da Manhã, da TV Cidade Verde, nesta quinta-feira (2 de fevereiro de 2012).

Segundo o gestor, em 2011, o HGV realizou mais de 200 mil atendimentos, sendo que pelo menos 21 mil foram exames de alta complexidade. "Encontramos o HGV defasado e nossa primeira preocupação era equipar bem as clínicas, com material de ponta. Também criamos novas clínicas. A medicina caminha junto com as novas tecnologias e esses equipamentos permitem diagnósticos mais precoces e tratamentos menos invasivos", finalizou o direto.

 

Última atualização ( Qui, 02 de Fevereiro de 2012 08:08 )