Escrito por Saraiva    Seg, 17 de Fevereiro de 2020 12:07    Imprimir
Suspeito de matar servidor da Semcaspi é um militar da Marinha do Brasil; defesa nega

Um militar da Marinha do Brasil está sendo procurado pela Polícia Civil do Piauí suspeito de ser o autor do disparo que matou o servidor da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi), Luciano da Silva Oliveira, de 41 anos, na tarde de domingo (16 de fevereiro de 2020), em um bar da Zona Norte de Teresina-PI. De acordo com o delegado Francisco Costa, o Barêtta, o militar e a vítima costumavam se encontrar em bares da região do bairro Matinha, como aconteceu no domingo. O crime teria acontecido na presença de várias pessoas, entre elas parentes da vítima e do militar. Momentos antes, a esposa do suspeito estava no local. “A vítima já estava no bar quando o suposto autor chegou, com a esposa e o cunhado. Eles sentaram juntos e beberam. Em um dado momento, a esposa do autor saiu. Depois, ele levantou para pagar a conta. Quando voltou, efetuou esse disparo na vítima”, contou o delegado. De acordo com a Perícia Criminal, o tiro foi disparado por uma pistola 9mm, que foi abandonada próximo ao corpo da vítima. A bala atingiu as costas de Luciano e saiu pelo peito esquerdo. O servidor faleceu ainda no local. A equipe do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) continua colhendo evidências e depoimentos de testemunhas para concluir o inquérito e pedir que a Justiça autorize a prisão do suspeito.

Homem é assassinado com tiro em bar da Zona Norte de Teresina

Suspeito pode se apresentar à polícia

O advogado do militar da Marinha apontado como suspeito pelo homicídio, José Cardoso Júnior, nega que seu cliente seja autor do crime. Segundo o advogado, o militar deve se apresentar em breve à polícia. “É uma questão de tempo”, disse. À TV Clube, o advogado disse que busca ainda saber o que foi apurado pela Polícia Civil para entender como aconteceu a morte do servidor da Semcaspi. “Pelo menos três versões já apareceram, e não sei precisar de fato o que aconteceu. Até porque não tive contato com meu cliente”, disse José Cardoso Júnior. Com informações do Portal G1/PI.