Escrito por Saraiva    Sáb, 14 de Julho de 2012 14:42    Imprimir
Polícia apreende veículos por som alto no Lagoas do Norte

A Delegacia do Silêncio, em operação conjunta com o Ronda Cidadão, Secretaria do Meio Ambiente, Strans e Polícia Militar, realizou a apreensão de sete veículos automotores por perturbação da ordem e poluição sonora em blitz na noite da última sexta-feira (13 de julho de 2012). 

Três dos automóveis estavam no Parque Lagoas do Norte, dois no Bairro Parque Piauí, um em um bar próximo a uma faculdade na Zona Sul e o último no bairro Por Enquanto. O delegado Evaldo Farias, que está à frente do distrito especializado, conta que o uso de som automotivo é proibido no Lagoas do Norte. “A área é um projeto de proteção da fauna e flora, mas desde que foi inaugurada, estão colocando muitos carros de som, veículos potentes, perturbando a população e causando a poluição sonora em área ambiental”, pontua. Farias explica que com operações semelhantes o número de chamados caiu de 60 para 30 por noite. “Também realizamos cerco no Posto 6 e no do balão do São Cristóvão onde, geralmente os jovens se aglomeram para fazer competição de som e rachas”, pontua.  

 Delegado Evaldo Farias

O delegado explica que muitas vezes os veículos chegam a atingir 120 decibéis, som equivalente ao da turbina de um jato.  “Com esse trabalho conjunto, conseguimos inibir muitos casos já que agilizamos a punição. O dono do carro recebe a multa, cinco pontos na carteira e vai ter uma série de problemas como não terá mais a certidão negativa necessária para assumir um cargo público se passar em concurso, e pode até ter de cumprir pena de dois anos de prisão”, pontua.  Um grande problema também visto pelo delegado é a quantidade de bares ilegais que permitem os carros de som ou mesmo emitem o barulho indiscriminadamente. “Em Teresina, praticamente toda esquina tem um bar. As pessoas pensam que é só chegar, colocar uma mesa e vender bebida. Mas não é assim. É preciso ter registro, alvará, obedecer uma série normas, como ter extintor, saída de emergência. Se esses bares fossem fiscalizados, diminuiria muito os problemas com o barulho”, avalia. 

 

Fonte: Cidadeverde.com