Escrito por Saraiva    Ter, 05 de Março de 2013 12:04    Imprimir
120 presos causam gritaria por falta de visitas na Custódia

Um princípio de tumulto foi formado por volta das 10h30 desta terça-feira(05) no pavilhão E da Casa de Custódia, após os presos serem informados de que não receberiam visitas por conta da paralisação dos agentes penitenciários. A situação foi contornada após uma conversa com o diretor do presídio, capitão Dênio Marinho. Os presos começaram a bater nas grades e gritar provocando barulho e um princípio de pânico dos agentes de plantão. 

Com a chegada do diretor eles cessaram a gritaria. Segundo o diretor da Custódia, os 120 presos do pavilhão não aceitaram ficar sem visitas por conta da paralisação e exigiram sua presença no pavilhão.

Imagens: 180graus 

Movimentação na passarela do presídio indica o clima tenso na Casa de custódia 

“Eles gritaram porque não aceitaram, mas com a minha presença eles entenderam e com a suspensão da paralisação dos agentes, voltaram a ficar tranquilos”, destacou capitão Marinho. A Polícia Militar não precisou ser acionada, já que a situação foi resolvida rapidamente. 

Tropa de choque foi acionada para conter movimentação no pavilhão E

Agentes em frente à Casa de custódia, na Zona Sul de Teresina 

Suspensão da paralisação

O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sinpoljuspi), Vilobaldo Carvalho, em assembleia em frente à Casa de Custódia, os agentes resolveram suspender a paralisação porque receberam promessas do governo do Estado. “Vamos nos manter em estado de greve, mas suspendemos a paralisação porque ontem tivemos reunidos com três secretários. Com o de Justiça não houve nada de concreto, mas o de Administração se comprometeu com a questão das promoções e nomeações e com o de Governo sobre o reajuste que precisamos.

 

Esperamos que as propostas sejam apresentadas até a próxima terça-feira(12) ou então vamos entrar em greve por tempo indeterminado”, destacou. Ele afirma que a caso a greve aconteça, esse tumulto de hoje dos presos pode ser frequente em todas as penitenciárias. “Podemos ver o que uma paralisação de agentes pode fazer”, comentou.