Escrito por Saraiva    Qua, 07 de Agosto de 2013 23:16    Imprimir
Juiz coloca em liberdade filho acusado de matar a mãe e o padrasto e atear fogo nos corpos

O juiz da Comarca de Bocaina-PI colocou em liberdade na tarde da última terça-feira (6 de agosto de 2013), o lavrador Pedro Crisóstomo Rocha, acusado de matar a sua própria mãe e o padrasto com golpes de faca e depois atear fogo nos corpos. O duplo homicídio ocorreu no Povoado Cajueiro, no Município de Bocaina e na época chocou a população da região.

O segundo acusado que teria participado do bárbaro crime, identificado por Mário Mariano da Rocha continua preso. O alvará de soltura de Pedro Crisóstomo foi assinado pelo juiz da Comarca de Bocaina, sob a justificativa de que não há evidências suficientes que comprovem seu envolvimento no crime que vitimou o casal de aposentados.

 Veja dona Maria José, o filho Pedro acusado do crime que ganhou liberdade e o seu padrasto Simão

O promotor que atua no caso, Maurício Gomes, se posicionou contrário à decisão do juiz e informou que deve apelar da decisão de Primeira Instância. O segundo acusado preso por suposto envolvimento na morte dos idosos, Mario Mariano da Rocha, foi condenado a 30 anos de reclusão em regime inicial fechado, e mais pagamento de 10 dias de multa.

Crime brutal

Os corpos de Simão Leôncio de Araújo, 75 anos, e Maria José da Rocha, 57 anos, foram encontrados em chamas por uma das filhas da idosa por volta das 23 horas do dia 4 de abril de 2013. Eles foram mortos a facadas e em seguida tiveram seus corpos queimados na cozinha da casa, no povoado Cajueiro. Pedro Crisóstomo Rocha, 31 anos, foi preso na tarde do dia 6 de abril após Mário Mariano da Rocha indicar sua participação no planejamento do crime e na morte do casal.

 Mário Mariano, o outro acusado do crime foi condenado a 30 anos de reclusão e continua preso

Na noite da prisão, em entrevista ao RiachaoNet, Pedro Rocha negou qualquer envolvimento no homicídio e afirmou estar sendo injustiçado. A versão foi sustentada também em depoimento à polícia. “Deus está vendo que eu não fiz isso, é uma coisa que estão jogando pra cima de mim. Eu não tenho coragem de matar uma formiga”, declarou Pedro. Com informações do Riachaonet.